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Homem que segurou cartaz no semáforo consegue emprego

Edivaldo estava em busca de emprego e sem saber mais o que fazer para conquistar uma vaga.

A saída foi ir para um semáforo da capital, com um cartaz.

Hoje, a boa notícia é de Edvaldo foi contratado!

Agora, por que algumas pessoas demoram tanto tempo na fila do desemprego, e outras nem tanto?

A resposta pode estar na qualificação profissional.

Uniformizado assim, pode ser que você não reconheça. Mas esse aí é o Edvaldo, que na semana passada anunciou que precisava de emprego de uma maneira inusitada. Agora ele é vigilante de uma empresa de segurança da capital.

– Os palmenses são bem solidários.Viram minha imagem lá, e fizeram tanta repercussão por conta da distribuição, né? Eles triplicaram o meu grito silencioso que tava naquele cartaz.

A oportunidade veio 24 horas depois que ele foi para o semáforo. E, olha, foram tantas ofertas que ele pode até escolher qual vaga queria aceitar.

Teria a ousadia de Edvaldo contribuído para que ele saísse da condição de desempregado?

– O Evaldo, graças a Deus, conseguiu se enquadrar em todos os requisitos. Foi uma surpresa também muito positiva. Ou seja, além da atitude, ele mostrou ser preparado.

A empresa que contratou Edvaldo recebe mais de 100 currículos todos os dias. E não é de se estranhar o motivo de tamanha procura.

É que, segundo o IBGE, dos 704 mil trabalhadores que estavam em busca de um emprego com carteira assinada no Tocantins, pelo menos um em cada 10 continua desempregado.

É o caso do Edson, que há mais de um ano tenta voltar ao mercado de trabalho.

– Do jeito que você sai, você você volta pra casa. Sem nada, sem expectativa de nada.

Em meio a tanta gente desempregada, o que faz com que o tempo de espera seja menor para uns do que para outros?

Para especialistas, existem vários fatores. Entre os principais estão a falta de experiência e de qualificação.

– Havendo um número enorme de contingente de trabalhadores oferecendo sua mão de obra e pouco espaço dentro do mercado de trabalho, é natural que, ao selecionar essas pessoas, a empresa vai buscar, dentro desse contingente, a que oferecer melhores condições técnicas de formação. E é óbvio que se o cenário é esse, a pessoa tem que se capacitar.

No caso de Edvaldo, que veio do Recife atrás de uma vida melhor, os cursos que ele fez na área de segurança contribuíram para que ele conquistasse a vaga.

Mas cada caso é um caso. O importante é ter esperança e não desistir.

– Eu estou saindo dessa estatística de desemprego que é enorme no brasil, então pra mim é uma grande satisfação!

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